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Bloco da Seringa Solta

18 de fevereiro de 2013
Tempo de leitura: 1 minutos

Doutores da Alegria

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Quem não chora não mama
Segura meu bem, na muleta

No Bloco da Seringa Solta
tem paciente e enfermeiro!

A marcha do Bloco da Seringa Solta resume bem o clima que marcou o carnaval promovido pelo programa Plateias Hospitalares no Rio de Janeiro. Junto com o Bloco do Miolinho Mole, que percorre os hospitais do Recife, o Seringa Solta faz parte da ideia dos Doutores da Alegria de levar o carnaval de rua para dentro dos hospitais.

Clarinete, violão, bumbo, caixa, cazu e até uma flauta. Músicos e palhaços afinados, estandarte pronto, hora de partir! Os sete hospitais visitados – Adão Pereira Nunes, Alberto Torres, Azevedo Lima, Eduardo Rabello, Rocha Faria, Santa Maria e Tavares Macedo – proporcionavam emoções diferentes. Mas, em todos, a mesma calorosa recepção! E não por causa dos 40 graus que fazem na cidade, mas pelo brilho nos olhos daqueles que não poderiam curtir a folia momesca fora dali.

Além do hino criado especialmente para o Bloco, o repertório incluía marchinhas tradicionais como Abre Alas, Saca Rolhas, Mamãe eu Quero e Clarins. Máscaras, tiaras, passinhos e trenzinhos podiam ser vistos em cada canto dos hospitais. Mesmo no mais inesperado dos lugares, ninguém ficou de fora. Do refeitório à administração, passando pela diretoria, emergência e enfermarias. Por onde houvessem pessoas, lá estava o Seringa Solta!

Os funcionários e pacientes de coração aberto para nos receber e alguns já aguardavam fantasiados com as marchinhas na ponta da língua. No hospital geriátrico, idosos do centro de convivência montaram sua própria banda que, muito afinada, engrossou o coro junto com a gente. Em outro hospital tivemos até participação especial de um músico funcionário, que acompanhou o cortejo, do início ao fim, sem perder o ritmo.

Cada um desses sete dias foi, de fato, especial. Fechamos o carnaval com a sensação de missão cumprida e com a certeza de ter deixado um rastro de alegria pelos corredores por onde passamos, assim como na lembrança de cada um que permitiu que esse trabalho fosse possível. E quem sabe levamos o bloco para as ruas no próximo ano? Olha o Seringa Solta aí, gente!

Até o próximo carnaval!

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